Não fui a tempo para me inscrever no Pottermore. Parece que vou ter de esperar até Outubro agora, nunca mais chega.
sábado, 27 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Os piores dilemas com que me cruzei na vida tratam-se de puras encruzilhadasm circunstâncias cujas consequências são basicamente imprevisíveis e incalculadas, em que pensar vezes e vezes no assunto apenas o torna mais fatídico, consumindo-me.
Escolhas aparentemente fáceis alteram-se quando se consideram os seus resultados, levando a questionar que valores merecem superar outros.
Em certas circunstâncias a escolha óbvia é a que garante felicidade imediata, liberdade, que permite sentir que se vive realmente, ou pelo menos, que se está a fazer algo com a sua existência. No entanto, essa escolha pode implicar igualmente não sermos completamente correctos, influenciando não só a nossa felicidade mas igualmente a das restantes pessoas envolvidas, não lhes sendo assegurados iguais benefícios. O que se deve beneficiar? Aquilo a que aparentemente temos direito aceitando que a realidade dos outros vai ser ligeiramente dificultada perante a necessidade própria de descanso, possibilidade de escolha e liberdade?
O que eu preciso não é de descansar, eu preciso de sair de casa, de não ter de me preocupar com os horários de todas as outras pessoas, não ponderar tudo o que marco para os dias seguintes porque provavelmente vou ser necessário num outro lugar. Eu não me queixo, não a quem deveria ouvir provavelmente, e ao dizer isto corro o risco de soar mimada, mas as minhas férias são igualmente merecidas, e o que eu quero mas não quero pedir porque sinto que não devo importunar a vida das outras pessoas, devido às obrigações que tenho para com elas, é tão importante como qualquer outro plano de qualquer outra pessoa.
Eu não peço muito, apenas a possibilidade de não estar limitada e poder ser eu a escolher entre ficar me casa ou não, entre sair até de manhã, dormir em casa de uma amiga, decidir entrar num autocarro e ir a qualquer lado apenas porque sim, pedindo autorização apenas como uma mera formalidade.
A questão é apenas esta: estou farta de me esforçar continuamente e continuar a ser a pessoa que tem de se sacrificar de qualquer maneira, apenas porque me custa pedir algo diferente, por não querer desapontar, por saber que estão a contar comigo, mas não quero isso, quero ter apenas direito à imprudência que é característica da minha idade e a possibilidade de usufruir do meu tempo livre, que considero bem merecido, ao invés de o desperdiçar com um "trabalho" (quase) a tempo-inteiro.
Escolhas aparentemente fáceis alteram-se quando se consideram os seus resultados, levando a questionar que valores merecem superar outros.
Em certas circunstâncias a escolha óbvia é a que garante felicidade imediata, liberdade, que permite sentir que se vive realmente, ou pelo menos, que se está a fazer algo com a sua existência. No entanto, essa escolha pode implicar igualmente não sermos completamente correctos, influenciando não só a nossa felicidade mas igualmente a das restantes pessoas envolvidas, não lhes sendo assegurados iguais benefícios. O que se deve beneficiar? Aquilo a que aparentemente temos direito aceitando que a realidade dos outros vai ser ligeiramente dificultada perante a necessidade própria de descanso, possibilidade de escolha e liberdade?
O que eu preciso não é de descansar, eu preciso de sair de casa, de não ter de me preocupar com os horários de todas as outras pessoas, não ponderar tudo o que marco para os dias seguintes porque provavelmente vou ser necessário num outro lugar. Eu não me queixo, não a quem deveria ouvir provavelmente, e ao dizer isto corro o risco de soar mimada, mas as minhas férias são igualmente merecidas, e o que eu quero mas não quero pedir porque sinto que não devo importunar a vida das outras pessoas, devido às obrigações que tenho para com elas, é tão importante como qualquer outro plano de qualquer outra pessoa.
Eu não peço muito, apenas a possibilidade de não estar limitada e poder ser eu a escolher entre ficar me casa ou não, entre sair até de manhã, dormir em casa de uma amiga, decidir entrar num autocarro e ir a qualquer lado apenas porque sim, pedindo autorização apenas como uma mera formalidade.
A questão é apenas esta: estou farta de me esforçar continuamente e continuar a ser a pessoa que tem de se sacrificar de qualquer maneira, apenas porque me custa pedir algo diferente, por não querer desapontar, por saber que estão a contar comigo, mas não quero isso, quero ter apenas direito à imprudência que é característica da minha idade e a possibilidade de usufruir do meu tempo livre, que considero bem merecido, ao invés de o desperdiçar com um "trabalho" (quase) a tempo-inteiro.
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