...de algo, de uma meta a atingir, um propósito. Preciso de uma paixão, mas não uma que seja completamente absurda, algo possível e até provável, algo bonito. Preciso e quero. Mas deste vez vou esperar, vou esperar pelo momento certo, vou esperar pela paixão e não a forçar de maneira nenhuma, não vou procurar e vou esperar que a pessoa mais improvável me chame a atenção, vou esperar por aquela pessoa que eu considero normal e que me vai arrebatar no momento mais inesperado. Eu ainda acredito em histórias de amor, ainda acredito em contos de fada imperfeitos e em histórias saídas de livros da Jane Austen, acredito porque quero e porque faz parte de mim e porque precisa disso e me sinto vazia sem a imagem de amor, é algo inerente a mim, não algo único mas algo meu. Quero andar descompassada mas com esperança, não este momento de transição irritante em que tentamos ultrapassar uma coisa para podermos estar melhor e ser melhores e aparentemente o conseguimos mas algo chega e nos mostra o quão estamos errados. Quero sair disto, quero a calma antes de algo deste género se repetir, quero a liberdade emocional plena, por favor. E quero fugir, para outro sítio, com outras pessoas, começar de novo, ter experiências novas e não as mesmas repetidas vezes porque a imaginação e o entusiasmo se perdeu algures.
Pode ser ou pedir demasiado?
Por agora quero-me apenas a mim, sinto-me suficiente para mim mesma.
(e por favor que neve amanhã para eu não ter de ir às aulas)
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