A situação não é bem assim, tenho amigos, não vão as pessoas pensar que sou uma isolada, anti-social, mas faz-me falta gente nova, pessoas que me falem de coisas que não conheço, a quem possa mostrar aquilo que sou sem ter medo por saber que vou ser julgada.
Estou a pensar em aproveitar o vento lá fora, e voar com o ar e a chuva, estender o meu guarda-chuva e voar para um lugar distante, percorrer lugares em instantes fugazes, agarrando-me ao meu guarda-chuva vermelho, uma cor indistinta entre as nuvens que agora cobrem completamente o céu.
Quero fugir à rotina. Já que provavelmente o meu guarda-chuva não vai levantar voo, aproveito e sou diferente com a cor garrida dele, alguma utilidade há-de ter, porque a chuva eu passo bem com ela, até a agradeço.
No final de ler o teu post só conseguia pensar em uma coisa muito parva, a culpa é inteiramente minha não tua, o guarda-chuva… é que não és a única diferente em termos de guarda-chuvas, eu já tive das mais variadas cores e feitios. Agora tenho um rosa clarinho com uns desenhos em azul, o meu primeiro guarda-chuva com nome, os meus colegas (rapazes) baptizaram-no de Mary Poppins e quando o uso, começam logo a dizer “Estou mesmo a ver o dia em que o abres e sais disparada a voar por aí fora” e todos se recusam a ir à boleia de baixo dele.
ResponderEliminarBeijinhos
P.S. Acho que lhe vou tirar uma foto e escrever sobre ele…