quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Young-Choon Park

Acabei de chegar de um concerto de piano maravilhoso, com a pianista Young-Choon Park.
Confesso que quase saí de lá a chorar, comovida com a arte da pianista, a agilidade dos seus dedos, mas não sou a pessoa certa para falar da qualidade da arte do piano, não sendo conhecedora da mesma.
Uma amiga minha, essa sim podia comentar decentemente porque além de saber tocar conhece profundamente a arte do piano, os clássicos, tudo.
Se tiverem oportunidade de ir a algum concerto dela incito-vos a ir porque é uma experiência magnífica.
Saí de lá contrariada porque não me importava de ouvir as maravilhosas melodias de Chopin durante mais algumas horas.
O que me irritou profundamente foi a comparência de pessoas cujo interesse por música clássica é mínimo, que não apreciam e estavam para lá praticamente a dormir, a bocejar de forma odiosa, com os telemóveis a tocar, a desrespeitarem completamente a arte daquela maravilhosa pianista com tosses que podiam conter, espirros que poderiam evitar e mais um número interminável de atitudes desrespeituosas que podendo não perturbar a artista perturbam as pessoas que se tentavam deleitar com as notas agudas e graves, os ritmos alternados, a beleza indiscutível das partituras que ela tocava de memória, com um destreza arrebatadora que me impossibilitava completamente de bocejar, limitei-me a sorrir, alternando os momentos em que suspirava e estava praticamente à beira das lágrimas.

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